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12 de agosto de 2020

Bancos perdem exclusividade no desconto de recebíveis no cartão de crédito

Tempo de leitura: 3min 

Com a mudança, as operações de aquisição de recebíveis de cartão de crédito (antes privativas das instituições financeiras), também poderão ser realizadas por factorings, Empresas Simples de Crédito (ESC), Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e securitizadoras de recebíveis empresariais.

O que é Factoring?

Factoring é uma atividade comercial, mista e atípica, que soma prestação de serviços à compra de ativos financeiros. A operação de Factoring é um mecanismo de fomento mercantil que possibilita à empresa fomentada vender seus créditos, gerados por suas vendas à prazo, a uma empresa de Factoring.

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A abertura deste mercado, estimado em R$ 1,5 trilhão, está prevista na Circular nº 3.952 e na Resolução nº 4.734 – ambas baixadas pelo Banco Central no ano passado e entra em vigor em menos de 90 dias, ou seja, no próximo dia 3 de novembro.

Componentes do setor de fomento comercial, essas empresas proporcionarão a varejistas de todo o país a possibilidade de antecipar, de forma mais rápida e competitiva, os créditos oriundos de transações com cartões de crédito.

O presidente do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil do Estado de São Paulo (SINFAC-SP), Hamilton de Brito Júnior, define a mudança como revolucionária. “Esta é uma mudança revolucionária no segmento de pagamentos com cartões de crédito, pois vai permitir que os lojistas escolham com quem antecipar seus recebíveis, seja empresa financeira, ou não”, afirma ele.

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Segundo ele, essa nova ordem dará mais força de negociação aos comerciantes na busca de taxas e serviços mais atraentes, algo que o dirigente considera altamente desejável diante da crise atual, onde agilidade e menores taxas nas operações podem representar a diferença entre a vida e a morte de um comércio.

“O setor financeiro sempre barrou a entrada do fomento comercial no segmento de cartões, pois amarrava uma trava de domicílio bancário que obrigava o lojista a negociar com o banco onde ele tinha conta, mesmo os recebíveis futuros”, explica Brito Junior.

 “No Brasil, milhões de micro e pequenos empreendedores não têm acesso a crédito bancário e poderiam ser atendidos pelos milhares de empresas que hoje formam o mercado de fomento comercial”, acrescenta Fernando Marsillac Fontes, presidente da CERC Central de Recebíveis, registradora de recebíveis de cartões de crédito.

 

Fonte: Contábeis

Escrito por: WD House / Assessoria de Imprensa Amaral Contabilidade