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Na última terça-feira (3), em seminário promovido pelo Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, alertou que, apesar da economia nacional ter avançado 0,4% no segundo trimestre do ano, o resultado não é motivo de comemoração e o país voltou a produzir pouco em agosto.

O Secretário avaliou o mês como “o fundo do poço” para a economia do Brasil. Porém, ele acredita que o desempenho da atividade econômica será mais positivo a partir de agora. “Agosto é sem sombra de dúvidas, pelo menos nas minhas contas, o fim de um período complicado na economia brasileira”, explicou Adolfo.

Sachsida destacou ainda que, para o país voltar a entrar na rota de um crescimento sustentável, é necessário controlar a situação fiscal brasileira, reverter a baixa produtividade da economia e se adaptar ao cenário internacional. As mudanças, de acordo com ele, não serão a curto prazo, mas podem começar a melhorar ainda neste ano. “A partir de setembro me parece correto que teremos a volta de um crescimento um pouco mais sustentável de longo prazo”, analisou.

“Alguns indicadores econômicos em julho e agosto são bons, outros nem tão bons”, frisou Sachsida, mencionando à divulgação feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de que produção industrial brasileira teve queda de 0,3% na passagem de junho para julho, o terceiro resultado negativo consecutivo.

Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal do instituto, a perda acumulada no período chega a 1,2%, uma queda ainda maior na comparação com julho do ano passado (-2,5%). A indústria também acumula queda de 1,7% neste ano e de 1,3% em 12 meses.

Nas grandes categorias econômicas, a queda de junho para julho foi puxada pelos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (-0,3%), e pelos bens intermediários, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,5%).

Fonte: Correio Braziliense

Escrito por: WD House | Assessoria de Imprensa Amaral Contabilidade