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22 de abril de 2019

Vale a pena trocar meu emprego para ser autônomo?

Quando pensamos em trabalho autônomo pensamos nas vantagens que isso pode nos trazer. Controle total sobre o tempo dispensado ao trabalho, rotina de trabalho mais flexível, possibilidade de rendimentos maiores, bem como total controle sobre quando tirar férias, sobre poder faltar.

Mas saiba que o emprego autônomo para quem sempre trabalhou com carteira assinada pode trazer experiências totalmente novas e incluir algumas perdas em relação aos direitos assegurados aos trabalhadores formais.

Para você que está pensando em deixar seu trabalho formal para investir em ser autônomo separamos algumas informações importantes sobre essa troca. Principalmente as perdas que você terá ao deixar o emprego com carteira assinada para se tornar um autônomo.

Salário

Um trabalhador autônomo nunca sabe quando vai receber de salário no fim do mês. Essa falta de estabilidade financeira é uma das desvantagens de quem resolve entrar para o mercado autônomo como empreendedor.

Normalmente quando um trabalhador está empregado em uma empresa não precisa se preocupar, pois tem a certeza que o seu salário vai estar na sua conta e com o valor exato acordado. (exceto em caso de faltas ou outras eventualidades).

No caso do trabalhador autônomo é diferente, o empreendedor não tem certeza de quando e nem o valor que vai conseguir receber. Por mais dedicação, horas a mais de trabalho, esforço e suor o lucro não é garantido.

Tudo vai depender do rendimento mensal, um mês pode ser extremamente produtivo e outro nem tanto. Nesse caso é muito importante saber administrar os seus rendimento e estar preparado para os meses ruins.

Férias

Segundo o INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, trabalhadores sem registro em carteira não tem acesso a todos benefícios. Por isso o profissional autônomo não tem direito ao 13º salário e férias remuneradas. Mas com um bom planejamento é possível para o autônomo aproveitar alguns dias de férias.

Para isso é preciso ter um pleno controle financeiro. Tenha uma média dos rendimentos mensais e estipule quanto você terá para suas despesas durante o mês. O restante você pode investir no seu negócio, mas não esqueça de deixar uma parte guardada, para que no final do ano você tenho um “rendimento extra”.

Com esse “rendimento extra” você pode quitar dívidas comuns no fim do ano, festejos natalinos e de ano novo, presentes para parentes, IPVA, IPTU, material escolar e outros. Esse valor também pode ser utilizado para que você tire suas merecidas férias. Mas tenha certeza que os rendimentos guardados serão suficientes para quitar suas dívidas.

FGTS

Em linhas gerais o trabalhador autônomo perde o direito ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que é basicamente um fundo que tem o objetivo de auxiliar o trabalhador a se manter no caso de demissão sem motivo justificado (justa causa), ou para a realização de seus sonhos que demandem recursos.

Pacote de benefícios

Muitas vezes o diferencial na hora de aceitar um emprego é, além do salário, os benefícios oferecidos pela empresa. Plano médico, vale refeição, vale transporte, convênio comercial para desconto em estabelecimentos parceiros, vale creche, dentre inúmeros outros benefícios.

Quando você decide se tornar autônomo perde automaticamente todos estes benefícios. Vale refeição você precisamente não vai precisar uma vez que com horários flexíveis poderá almoçar em casa. Contudo, o vale transporte poderia ser de muita importância para expansão do seu negócio, propiciando que você possa buscar mais clientes e leve sua marca ou serviço para um número maior de pessoas.

Ao sair do trabalho formal para se tornar autônomo você sofre algumas perdas, contudo, é possível evitar, ou ao menos minimizá-las. Para isso ao se tornar autônomo inscreva-se no Regime Geral da Previdência Social. Com esta inscrição é possível que você faça contribuições para o INSS de modo individual. Garantindo dentre outras coisas o direito a aposentadoria por tempo de contribuição, por invalidez, auxílio doença e pensão por morte.

Fonte: Jornal Contábil

Escrito por: WD House | Assessoria de Imprensa Escritório Amaral Contabilidade